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1 09/05/2025 15:08

Segundo autoridades indianas, os alvos incluíam cidades, bases militares e locais de culto, como gurdwaras e igrejas, resultando em ferimentos a civis.

Na noite de quinta-feira (8), a tensão entre Índia e Paquistão se intensificou após uma série de ataques com drones e mísseis. A Índia acusou o Paquistão de lançar cerca de 300 a 400 drones, incluindo modelos turcos Songar, contra 36 locais em seu território, abrangendo regiões da Caxemira administrada pela Índia, Punjab, Rajastão e Gujarat. Segundo autoridades indianas, os alvos incluíam cidades, bases militares e locais de culto, como gurdwaras e igrejas, resultando em ferimentos a civis.

Em resposta, a Índia afirmou ter interceptado a maioria dos drones utilizando seu sistema de defesa aérea S-400 e lançou ataques retaliatórios contra infraestruturas militares no Paquistão, incluindo a neutralização de sistemas de defesa aérea em Lahore.

O Paquistão negou as acusações de ataque, classificando-as como "infundadas e enganosas", e afirmou que não realizou ações ofensivas dentro da Caxemira indiana ou além de suas fronteiras . No entanto, um oficial de segurança paquistanês indicou que os ataques de quinta-feira à noite foram apenas uma "preparação" para uma retaliação mais ampla .

A escalada atual ocorre após ataques aéreos indianos em nove locais no Paquistão na quarta-feira, que resultaram na morte de 31 pessoas. Esses ataques foram uma retaliação a um atentado ocorrido no final de abril na Caxemira administrada pela Índia, no qual militantes mataram 25 turistas hindus e um guia .

O ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Asif, alertou que a ameaça de guerra nuclear é "clara e presente", enfatizando que o país não busca hostilidade, mas se defenderá se atacado.

A comunidade internacional expressou preocupação com a possibilidade de uma escalada maior entre as duas nações nucleares. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, instou ambas as partes a desescalarem imediatamente e a buscarem o diálogo diplomático.

Enquanto isso, civis em áreas fronteiriças, especialmente na Caxemira, enfrentam apagões, sirenes de ataque aéreo e deslocamentos forçados devido aos confrontos . A situação permanece volátil, com ambos os lados mantendo posições firmes e a ameaça de um conflito mais amplo pairando sobre a região.

 

Da Redação CSFM







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