A promessa, que era de renovação, transformou-se em um cenário de caos, marcado por índices de violência recordes, colapso nos serviços públicos e uma economia estagnada.
Desde que Jerônimo Rodrigues (PT) assumiu o governo da Bahia, o estado mergulhou em uma espiral de retrocessos alarmantes. A promessa, que era de renovação, transformou-se em um cenário de caos, marcado por índices de violência recordes, colapso nos serviços públicos e uma economia estagnada.
Um Estado Dominado pela Violência
A Bahia lidera o ranking nacional de mortes violentas, com uma taxa de 47,1 por 100 mil habitantes, quase o dobro da média nacional de 23,3. Em 2023, o estado registrou 1.699 mortes decorrentes de intervenções policiais, um aumento de 15,8% em relação ao ano anterior.
Sete das dez cidades brasileiras com maiores taxas de homicídios estão na Bahia, incluindo Jequié, Santo Antônio de Jesus e Simões Filho. A capital, Salvador, figura entre as mais violentas do país, refletindo a falência das políticas de segurança implementadas.
Descaso e Retrocesso na Educação
Apesar de sua formação como professor, Jerônimo Rodrigues não conseguiu impedir o declínio da educação baiana. Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) revelam um desempenho muito abaixo da média nacional, com estudantes enfrentando deficiências em leitura, matemática e ciências.
A evasão escolar aumentou, e a infraestrutura das escolas públicas permanece precária, comprometendo o futuro de milhares de jovens baianos.
Um Sistema de Saúde em Colapso
O sistema de saúde da Bahia enfrenta uma crise sem precedentes. Hospitais públicos e unidades de pronto atendimento operam com recursos escassos, resultando em falta de medicamentos, equipamentos e profissionais de saúde. Muitos destes, inclusve, entraram em greves por mais de uma vez sob a gestão de Rodrigues, incluindo os do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus.
A fila de espera para procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é interminável, com pacientes aguardando meses por cirurgias e exames essenciais. Casos de mortes por negligência e demora no atendimento tornaram-se frequentes, evidenciando a falência do sistema e um total descaso com a população.
Estagnação Econômica e Desemprego
A economia baiana apresenta sinais claros de estagnação. Setores vitais como comércio, turismo, indústria, agricultura e pecuária enfrentam dificuldades, com fechamento de empresas e aumento do desemprego, além de alta nos preços de praticamente qualquer tipo de produto que se possa imaginar. E com a falta de investimentos e políticas eficazes para estimular o crescimento econômico agrava a situação, deixando a população sem perspectivas de melhoria.
Conclusão
A gestão de Jerônimo Rodrigues, após quase um ciclo completo de gestão, representa um retrocesso para a Bahia em todos os números e projeções. A combinação de violência desenfreada, colapso nos serviços públicos e estagnação econômica coloca o estado em uma situação crítica. É imperativo que medidas urgentes e eficazes sejam adotadas para reverter esse cenário e garantir um futuro digno para os baianos, mas essa solução parece cada dia mais distante, e o que resta agora para a população baiana é esperar pela próxima eleição à governador da Bahia.
Da Redação CSFM