Tradicionalmente, acreditava-se que o núcleo interno era uma esfera sólida de ferro e níquel, girando de maneira uniforme. No entanto, estudos recentes indicam que sua rotação pode oscilar e até mesmo inverter periodicamente.
Pesquisas recentes têm aprofundado o entendimento sobre o núcleo interno da Terra, revelando comportamentos mais complexos do que se imaginava anteriormente. Tradicionalmente, acreditava-se que o núcleo interno era uma esfera sólida de ferro e níquel, girando de maneira uniforme. No entanto, estudos recentes indicam que sua rotação pode oscilar e até mesmo inverter periodicamente.
Utilizando dados de ondas sísmicas geradas por terremotos, cientistas observaram que o núcleo interno não é fixo, mas se move sob nossos pés, indo e voltando alguns quilômetros a cada seis anos. Essa oscilação sugere uma interação dinâmica entre o núcleo interno e o manto terrestre, influenciada pelo campo magnético gerado no núcleo externo e equilibrada pelos efeitos gravitacionais do manto.
Além disso, uma técnica inédita de sismologia mostrou sinais de que o núcleo interno pode não ser totalmente sólido, apresentando áreas com material em estado pastoso ou líquido. Essa descoberta desafia a visão tradicional de um núcleo completamente sólido e sugere uma estrutura mais complexa.
Essas novas evidências fornecem uma perspectiva mais detalhada sobre a dinâmica interna da Terra, indicando que o núcleo interno possui uma rotação variável e uma composição possivelmente heterogênea. Compreender essas características é fundamental para aprofundar o conhecimento sobre os processos geofísicos que moldam nosso planeta e sua evolução ao longo do tempo.
Da Redação CSFM