A vítima trabalhava como passadeira em uma lavanderia e deixa três filhos menores, nenhum deles fruto do relacionamento com o agressor.
Uma mulher de 33 anos, vítima de um ataque incendiário perpetrado pelo companheiro em Eunápolis (relembre), faleceu na manhã de domingo (9), após 13 dias internada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Ela apresentava queimaduras em mais de 20% do corpo, especialmente na região do rosto e tórax.
De acordo com a Polícia Civil (PC), o suspeito, de 41 anos, permanece foragido. O casal estava junto há aproximadamente três meses. A delegada responsável pelo caso, do Núcleo Especializado no Atendimento à Mulher (Neam), solicitou a prisão preventiva do indivíduo, mas a decisão judicial ainda não foi proferida. Com o falecimento da vítima, o crime é agora classificado como feminicídio, agravado pelo uso de meio cruel.
As investigações indicam que, após uma discussão em que a mulher manifestou a intenção de deixar a residência, o agressor despejou gasolina sobre ela e ateou fogo. Mesmo gravemente ferida, a vítima conseguiu caminhar até o Hospital Regional de Eunápolis, situado nas proximidades do local do crime. Devido à gravidade das lesões, ela foi transferida para o HGE em Salvador, onde permaneceu internada até seu falecimento.
A vítima trabalhava como passadeira em uma lavanderia e deixa três filhos menores, nenhum deles fruto do relacionamento com o agressor. O corpo foi trasladado para Eunápolis na madrugada desta segunda-feira (10), e o velório ocorreu na residência de sua avó, no bairro Rosa Neto.
Registros policiais indicam que o suspeito possui antecedentes criminais, incluindo prisões por furtos, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo nas cidades de Teixeira de Freitas, Itamaraju, Eunápolis e Porto Seguro. Ele segue procurado pela justiça.
Da Redação CSFM