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1 29/01/2025 18:09

Desde o início da semana, uma série de atividades tem marcado os seis anos do rompimento da barragem da mineradora Vale, que ocorreu em Brumadinho (MG). As manifestações, debates, seminários, exibição de filmes e apresentações artísticas acontecem não apenas na cidade mineira, mas também em Belo Horizonte, Ouro Preto e São Paulo.

O desastre liberou uma grande quantidade de rejeitos, causando impactos ambientais e sociais graves, que afetaram milhares de pessoas na região da bacia do Rio Paraopeba. Em 25 de janeiro de 2019, 272 vidas foram perdidas, incluindo dois bebês. Até hoje, não houve responsabilização criminal.

Helena Taliberti, presidente do Instituto Camila e Luiz Taliberti (ICLT), perdeu seus dois filhos e a nora na tragédia. Ela destaca a importância de continuar lutando por um futuro melhor e pela preservação do meio ambiente, mesmo diante da dor irreparável. O instituto tem promovido diversas ações, incluindo a exposição Paisagens Mineradas, que reúne obras de artistas mulheres para refletir sobre os impactos da mineração.

A Associação dos Familiares das Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho (Avabrum) também tem realizado eventos para cobrar justiça, como debates, carreatas e marchas. Eles buscam lembrar as vítimas e pressionar pela responsabilização dos envolvidos no desastre, especialmente após a impunidade observada em outros casos, como o rompimento da barragem de Mariana.

O Memorial Brumadinho, inaugurado neste fim de semana, será um espaço de homenagem às vítimas e um local para continuar a luta por justiça, como exigido pelas famílias. Ele será administrado pelos próprios familiares e não pela mineradora Vale, apesar de a empresa ter custeado a obra.

Da Redação - Vale FM







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