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Duas denúncias anteriores já haviam sido feitas em 2023 contra o mesmo homem
Uma agente de saúde denunciou ter sido abusada sexualmente durante consulta médica em Itabuna. De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu na terça-feira (9) e é a terceira denúncia contra o mesmo profissional, que é oncologista, hematologista e empresário.
O Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Sul da Bahia (SINDIACS/ACE), do qual a vítima faz parte, já identificou o médico em questão. Já a clínica ONCOSUL, onde o abuso supostamente aconteceu, informou que no momento oportuno o setor jurídico da empresa vai se manifestar sobre o assunto.
De acordo com a vítima, o médico foi procurado para investigar seu desconforto no estômago e tonturas frequentes. Na segunda consulta, a mulher passou mal e teve a sensação de "algo diferente", como toques e beijos.
"Eu também vi o jaleco dele melado de batom, mas achei que, por estar tonta, era coisa da minha cabeça", disse.
Na terceira consulta, ocorrida na terça-feira, a paciente confirmou e relatou o abuso sexual, pois o médico teria tocado em seus seios e parte íntima, além de também a ter beijado. Ao sair da clínica, a mulher foi até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Itabuna e registrou a queixa.
O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil da cidade como estupro. De acordo com a Polícia Civil, existem outras duas denúncias contra o suspeito, de importunação sexual registrada em 6 de julho de 2023 e de importunação sexual registrada em 15 de setembro de 2023.
Uma das vítimas é a empresária Carlessandra Dias Pereira, que procurou o médico no ano passado, após sofrer uma perda gestacional. Durante a consulta, o profissional tocou nas partes íntimas da empresária de uma forma que a deixou desconfortável.
"Como ele é médico, pensei que fosse um exame de rotina. Só percebi que foi uma importunação sexual quando ele pediu para ficar de pé e abrir os braços. Ele veio por trás, me abraçou, apalpou minha virilha e ficou se encostando em mim. Fiquei sem reação", relembrou.
Os casos são investigados pela Polícia Civil de Itabuna.
Fonte: G1 Bahia
